UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA
CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E HUMANAS
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS SOCIAIS
NÚCLEO DE ESTUDOS CONTEMPORÂNEOS
NECON CONVIDA PARA
III Ciclo de Estudos em Antropologia Rural
Local: Prédio 74 A - CCSH, sala 2375.
Data: 14 à 18 de outubro de 2013.
Horário: 9h às 12h.
PROGRAMAÇÃO:
O curso está dividido em 5 módulos:
1- A definição problemática / A
organização social do campesinato
2- Economia camponesa e mercado
3- Visões de mundo/Reprodução social e
mobilidade
4- Movimentos sociais e o Estado
5- Transformação social: persistência,
mudança , identidade.
Bibliografia:
São úteis dois
“manuais” publicados no Brasil na década de 1970:
WOLF, Eric. 1970. Sociedades Camponesas. Rio de Janeiro, Ed. Zahar.
MENDRAS, Henri. 1978. Sociedades
Camponesas. Rio de Janeiro, Ed. Zahar.
Duas coletâneas “clássicas” tratam de diferentes
aspectos teóricos e metodológicos (e etnográficos) do campesinato:
POTTER, J.M.; DIAZ,M. e FOSTER,
G.(eds.). 1967. Peasant
Society:a reader.Boston, Little Brown.
SHANIN,
Teodor.(ed) 1971. Peasants and peasant
society. Middlesex,
Penguin Boocks.
Obs: os textos
de Wolf e Mendras tratam (como síntese) dos assuntos relacionados aos 5 módulos
do curso. As duas coletâneas em língua
inglesa são apenas sugestão mais geral e só alguns artigos (indicados como
leitura por módulo) devem ser lidos.
Módulo
1:
SHANIN, T. 1980. “A definição de camponês: conceituações e
descontinuações”. In: Estudos CEBRAP,
26 (São Paulo)
WOLF, Eric. 2003. “Parentesco, amizade
e relações patrono-cliente em sociedades complexas”. e “Tipos de campesinato
latino-americano”. In: Feldman-Bianco, B. e Ribeiro, G.L.
Antropologia e Poder.Brasília, ed. UNB;
Campinas, Ed.Unicamp.
KEARNEY,
Michael. 1996. Reconceptualizing the
peasantry. Westview Press. Introdução e capítulo 5.
REDFIELD,
Robert. 1965. The Little comunity.
Chicago, The university
of Chicago Press , cap.1
GOLDSCHMIDT,W.
e KUNKEL, E. 1971. “The structure of the peasant family”. American Anthropologist, 73(7).
GALESKI,
B. 1972. Basic concepts of rural
sociology. Manchester , Manchester University
Press. Capítulos intitulados “The peasant family” e “The village
community”.
Módulo
2:
CHAYANOV, A. 1981. “Sobre a teoria dos
sistemas econômicos não capitalistas”. In: SILVA, J.G. da e STOLKE, V. (orgs.) A questão agrária. São Paulo,
Brasiliense.
BOURDIEU, Pierre.
1963. “La société traditionnelle:
atitudes à l’égard du temps et conduite économique”. Sociologie du Travail, 1
FIRTH, Raymond.
1964. “Capital, saving and credit in peasants societies”.
In: Firth, R. e Yamey, B.S. Capital,
saving and credit in peasant societies. Chicago, Aldine.
BELSHAW, Cyril S. 1968. Troca tradicional e Mercado moderno. Rio
de Janeiro, Ed. Zahar, cap. 3.
POLANYI,
Karl. 1957. “The economy as an instituted process”. In: Polanyi K. et
al. Trade and
market in the early Empires. New York . Free Press.
Módulo 3:
REDFIELD,Robert.
1969. Peasant society and culture.
Chicago, The University
of Chicago Press. Capítulos
III e IV.
BOURDIEU, Pierre.
1962. “Célibat et condition paysanne”. Études rurales, 5-6.
SEYFERTH, Giralda. 1985. “ Herança e
estrutura familiar camponesa ”. Boletim
do Museu Nacional, NS, 52.
ORTIZ,
Jutti. 1971. “Reflections on the concept of peasant culture and peasant
cognitive systems”. In: SHANIN, Teodor.(ed)
1971. Peasants and peasant society.
Middlesex, Penguin Boocks.
Módulo 4:
HOBSBAWM,
Eric. 1973. “Peasants and Politicas”. The
Jounal of Peasants Studies,1 (1).
SCOTT, Jim. 1986. “Every day forms of peasant
resistence”. The Jounal of Peasants
Studies,13 (2).
WOLF,
Eric. 1971. “On peasant rebellions” In: SHANIN, Teodor.(ed) 1971. Peasants and peasant society. Middlesex,
Penguin Boocks.
SHANIN,
Teodor. 1971. “Peasants and political
factor”. In: SHANIN, Teodor.(ed)
1971. Peasants and peasant society.
Middlesex, Penguin Boocks.
MARTINS, José de S. 1981. Os camponeses e a política no Brasil. Petrópolis,
Ed. Vozes, cap. 1.
Módulo
5:
KAUTSKY, Karl. 1968. A questão agrária. Rio de Janeiro,
Laemmert. Cap. VIII e IX.
BOURDIEU, Pierre.
1977. “Une classe objet”. Actes de la Recherche em Sciences
Sociales, 17-18.
RAMBAUD, P. 1982.
“Les agriculteurs polonais à la conquête de leur identité”. Actes de la Recherche em Sciences
Sociales,41
SEYFERTH,
Giralda.1999. A colonização alemã no vale do Itajaí-mirim. 2ªed. Porto Alegre, ed.
Movimento/SAB, cap.V
___________________. 1992. “As
contradições da liberdade: análise de representações sobre a ‘identidade
camponesa’´”. Revista Brasileira de
Ciências Sociais, 18.
OBS: Será fornecido certificado de 20 horas-aula.